Às vezes dou por mim a pensar que não devo ser deste mundo, que as imagens que crio dos outros e que se vão criando, primeiramente a moldura e com o tempo a obra aparente não passam de distorções da realidade, que acreditei ser verdadeira.
Tal como uma construção mental, alheia ao outro, embora com deformações possíveis, guio-me sempre pela intuição, por atitudes e comportamentos e tento confiar, sempre que me sinto segura.
É certo que com o tempo já devia ter aprendido a defender-me e como já alguém me disse, não posso pautar os outros, pelos meus parâmetros e neste momento só posso render-me às suas evidências e anuir, ainda que inconformada.
Só quero sentir-me e que me deixem ser tal como sou, mesmo com todos os defeitos inerentes.
Esmy
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