Não tive a sorte de sentir a beleza da maternidade. Confesso que impus um limite e esse já se desvaneceu nas agruras do tempo, inicialmente com algumas dores, as quais se foram apagando no meu imaginário e sobretudo no coração.
Vivo hoje uma cumplicidade distinta, isto porque, vi nascer uma menina no ano de 2012, que mudou a minha perspectiva do mundo e preencheu a minha alma e a minha existência de amor incondicional, quase apostaria, semelhante ao de uma mãe, apenas distinto, pelo facto de não a ter carregado, nas entranhas, durante 9 meses.
É a minha princesa, a minha sobrinha, a Matilde! Amo-a, como se a tivesse trazido a este mundo de loucos e ela, a mim, de igual forma.
Somos cúmplices, sopramos palavras eternas aos ouvidos uma da outra e já não conseguiria imaginar a minha existência efémera, sem a presença deste ser maravilhoso, que possui o dom de arrancar, nos momentos mais duros da minha vida, o maior dos sorrisos e de me afagar a alma.
É a minha razão para continuar, para acreditar num mundo melhor e acima de tudo, o meu maior amor, se é que é possível dosear, ou tentar descrever a sensação sublime, que me percorre os sentidos, sempre que a observo perscrutadoramente.
É igualmente o meu desafio, a minha grande responsabilidade nesta vida, certa de que o meu papel será igualmente fundamental na sua educação e evolução.
Sei que me espera um percurso difícil, mas igualmente desafiador e que acolhi de coração e braços abertos, ciente do dever que me cabe, enquanto tia e madrinha.
Amo-te, minha princesa linda!
Esmy
Tão Lindo!!!!
ResponderEliminarObrigada! Beijinhos
EliminarAntes de ser mãe da Mafalda, já era tia e madrinha de dois miúdos maravilhosos. Os meus sobrinhos tiram qualquer um do sério mas, quando querem, são meigos que só vendo. Lembro-me perfeitamente do dia em que os vi pela primeira vez: O Diogo na sua caminha da maternidade, o Miguel (por ser um grande prematuro) na incubadora do Serviço de Neonatologia. Em ambos os casos, senti um amor inexplicável!
ResponderEliminarQuando saí da Terceira para vir morar para o Pico, deixá-los foi a pior parte.
De facto não é o mesmo que o chamado amor de mãe, mas o amor de tia existe. E é genuíno, enorme e preenche o coração.
Bjs
Sem dúvida! Já não imagino a minha existência sem a sua presença. Beijinhos e espero que a Mafalda esteja bem.
ResponderEliminarOh pá, eu digo, se gostas de mim, estás à altura de qualquer desafio... Não começasse o nome por M... ihihih
ResponderEliminarAhahah, é por estas e por outras, que gosto de ti :) beijinhos amiga linda
ResponderEliminarOlha, eu estou quase a entrar na segunda meninice. Não me queres aperfilhar? eheheheh
ResponderEliminarEheheh, havia de ser bonito:) quarentona perfilha homem que podia ser seu pai! :)
EliminarA vida bloqueia um sentido, mas logo abre uma autoestrada noutro. Parece-me que essa menina é uma privilegiada por poder receber tanto de uma pessoa que, à vista desarmada, me parece de grande carácter :)
ResponderEliminarObrigada, pelo incentivo. É o que tento nesta vida, ser melhor e se possível restribuir-lhe. ;) beijinhos
EliminarQuando as palavras são ditas de uma maneira tão bonita, que não há como duvidar.
ResponderEliminarMenina sortuda! E tenho a certeza de que ainda lhe há-de trazer muitas alegrias. :)
Obrigada pelo carinho! Assim espero, embora tenha a sensação de que ainda vou ter muitas alegrias vida fora... Beijinho
ResponderEliminarE que bonitas palavras carregadas de sentimento tens pela tua sobrinha =) Muito bonito!!! =)
ResponderEliminarBeijinhos
Obrigada, chic' Ana. Na verdade, são mesmo carregadas de amor e não poderia ser de outra forma. Sou uma privilegiada :)
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