segunda-feira, 6 de junho de 2016

Realidades paralelas

Às vezes sinto-me impotente face às circunstâncias, que me conduzem para leituras, que me embrenham o espírito e a mente e que, de forma tão intuitiva, consigo imaginar os personagens daquelas histórias reproduzidas com paixão e sublimemente expostas.

Não vivi aquelas realidades mais ocultas, mas sinto a capacidade inata de as decompor e escancarar dentro da minha mente.

A cada um de nós é ofertado um dom e o meu certamente passa pela desconstruçao de meias-palavras, meias verdades, mas não a capacidade de as exprimir de forma tão exemplar.

Admiro quem tem essa aptidão  e a coragem de a expor, sem falsos pudores.

Admito, igualmente, que me sinto uma formiga perante uma dor tão definida e prolongada, que se arrasta pelos anos fora e que sinceramente me soa a patológica, mas que não me compete assinalar.

Esmy 








8 comentários:

  1. Não penses que é fácil! Por vezes sentimos vergonha por nos expormos sem falsos pudores...

    Um beijinho!
    :))

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    1. Acredito que sim e nem sequer coloco em causa. É preciso coragem, principalmente quando se mostra a cara. Beijo

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  2. Eu tenho isso, já me chamaram de bruxa... Prefiro apenas pensar que se deve à minha formação académica...
    beijo em ti

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    1. Bruxa, não! Bruxinha:) beijinho

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    2. Mas penso que foi essa minha característica que me fez gostar de ti quando comentaste pela primeira vez o meu blog.

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  3. A perscrutação nem sempre é boa conselheira :)

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  4. É um facto, mas que seria dos bons investigadores se ela não estivesse presente. É sempre uma questão de perspectiva :)

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